Bayer corta 1.500 empregos no primeiro semestre

A gigante química e farmacêutica alemã Bayer anunciou nesta terça-feira que cortou 1.500 empregos em tempo integral até março, como parte de seu plano estratégico para economizar anualmente a impressionante quantia de 2.000 milhões de euros a partir de 2026.

No final de março, a Bayer empregava 98.189 trabalhadores, o que representa uma redução de 3,5% em comparação com os 101.735 registrados no mesmo período do ano anterior. Esta diminuição no quadro de funcionários foi detalhada pela multinacional durante a divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre do ano fiscal, destacando os desafios e ajustes enfrentados pela empresa em meio a um ambiente de negócios em constante evolução.

Em março, a Bayer apresentou um ambicioso plano de economia de 2.000 milhões de euros anuais, a ser implementado a partir de 2026, que inclui demissões "substanciais", especialmente entre os diretores. No entanto, a empresa não especificou o número exato de saídas.

Quanto aos diretores, a Bayer anunciou em março sua intenção de reduzir em cerca de 40% o número atual, que gira em torno de 17.000 diretores, um movimento significativo que visa otimizar a estrutura organizacional da empresa e melhorar sua eficiência operacional.

Após registrar um prejuízo de 2.941 milhões de euros em 2023, representando uma queda de 4,3% em relação ao ano anterior, o fabricante alemão enfrentou um período desafiador. No entanto, demonstrando resiliência e adaptabilidade, a Bayer deu uma reviravolta impressionante no primeiro trimestre deste ano, registrando um lucro de 2.000 milhões de euros. Embora esse resultado seja notável, é importante destacar que houve uma queda de 8,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior, refletindo os contínuos desafios e as mudanças dinâmicas no mercado que a empresa está enfrentando.