Milho fecha em baixa na B3 e em Chicago
Na B3, o vencimento julho/25 fechou a R\$ 63,95

As cotações do milho encerraram a quinta-feira (26) em queda tanto na Bolsa Brasileira (B3) quanto na Bolsa de Chicago (CBOT), influenciadas pela expectativa de boas safras nos Estados Unidos e no Brasil. Segundo a TF Agroeconômica, o mercado segue pressionado por fatores climáticos favoráveis no cinturão do milho norte-americano e pelo avanço da colheita da segunda safra no Brasil.
Na B3, o vencimento julho/25 fechou a R\$ 63,95, com recuo diário de R\$ 0,36, mas ainda acumulando alta de R\$ 0,88 na semana. Já o contrato setembro/25 terminou o dia cotado a R\$ 66,79, baixa de R\$ 0,25 no dia e de R\$ 0,89 na semana. A valorização do real frente ao dólar, que fechou abaixo da média móvel semanal, também contribuiu para tirar competitividade das exportações brasileiras, pressionando ainda mais os preços internos.
Em Chicago, os contratos de milho renovaram as mínimas dos últimos meses. O contrato de julho caiu 0,18%, ou \$ 0,75 cents/bushel, fechando em \$ 409,50. Já o contrato de setembro recuou 0,25%, ou \$ 1,00 cents/bushel, encerrando em \$ 404,00. O mercado repercute a expectativa de que o USDA indique uma leve ampliação da área plantada nos EUA, o que reforça as apostas de uma safra americana robusta neste ciclo.
Com o cenário climático favorável nos EUA, o avanço da colheita da safrinha no Brasil e a valorização cambial, o mercado de milho enfrenta forte pressão baixista nos dois principais centros globais de negociação. As vendas combinadas das safras nova e velha foram menores que as da semana anterior, mas dentro do esperado pelo mercado.