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Mercado do boi gordo segue estável em São Paulo e Espírito Santo

Carne bovina brasileira ganha volume em julho



Foto: Pixabay

De acordo com análise divulgada nesta terça-feira (30) pelo informativo “Tem Boi na Linha”, da Scot Consultoria, o mercado do boi gordo manteve estabilidade em São Paulo. A oferta de animais recuou e a ponta vendedora apresentou menor interesse em negociar, porém, as escalas de abate continuaram atendendo confortavelmente às necessidades da indústria. Segundo o relatório, “apesar da redução na oferta, não houve escassez”, o que garantiu equilíbrio nos preços em relação ao dia anterior. As escalas estavam programadas, em média, para oito dias.

No Espírito Santo, o cenário foi semelhante. A oferta de animais se mostrou suficiente para atender à demanda, o que resultou em manutenção das cotações em todas as categorias.

Já no Rio de Janeiro, o comportamento do mercado foi diferente. Desde o início do mês, as cotações das fêmeas vinham oscilando entre estabilidade e queda. Contudo, no penúltimo dia de julho, houve reação com elevação nos preços da vaca e da novilha, enquanto o boi gordo manteve seu valor.

No mercado internacional, a arroba do boi gordo na Austrália alcançou o maior patamar dos últimos doze meses. A valorização está associada à crescente demanda internacional. A alta foi interpretada como reflexo da redução na competitividade da carne bovina brasileira no cenário externo após o anúncio de tarifas sobre produtos do Brasil.

No comércio exterior, o Brasil exportou, até a quarta semana de julho, 243,9 mil toneladas de carne bovina in natura. A média diária ficou em 12,8 mil toneladas, o que representa crescimento de 24,5% em relação ao mesmo período de julho de 2024. A cotação média por tonelada foi de US$ 5.500, valor 25,8% acima do registrado no mesmo intervalo do ano anterior.

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