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Exportações crescem 7,2% frente a agosto de 2024

Balança comercial registrou superávit de US$ 1,09 bilhão na 3ª semana de agosto



Foto: Pixabay

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,09 bilhão na terceira semana de agosto de 2025, com corrente de comércio de US$ 12,2 bilhões. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações somaram US$ 6,6 bilhões e as importações, US$ 5,5 bilhões.

No acumulado do mês, as exportações alcançam US$ 15,4 bilhões e as importações US$ 12,4 bilhões, resultando em saldo positivo de US$ 3 bilhões. A corrente de comércio soma US$ 27,8 bilhões. “No ano, as exportações chegam a US$ 213,4 bilhões e as importações a US$ 173,4 bilhões, com saldo de US$ 40 bilhões e corrente de comércio de US$ 386,8 bilhões”, informou a Secex.

Na comparação entre agosto de 2025 e agosto de 2024, até a terceira semana do mês, houve crescimento de 7,2% na média diária das exportações, que passaram de US$ 1,3 bilhão para US$ 1,4 bilhão. Já as importações aumentaram 2,0% no mesmo período, subindo de US$ 1,1 bilhão para US$ 1,12 bilhão.

De acordo com a Secex, a média diária da corrente de comércio até a terceira semana de agosto de 2025 ficou em US$ 2,5 bilhões, com saldo positivo de US$ 277,09 milhões. “O resultado representa avanço de 4,8% em relação à média de agosto de 2024”, destacou a secretaria.

No acumulado do mês, as exportações da agropecuária cresceram 14,9%, somando US$ 3,54 bilhões. A indústria extrativa teve alta de 12,0%, chegando a US$ 3,66 bilhões, enquanto a indústria de transformação avançou 1,8%, totalizando US$ 8,10 bilhões. “A combinação dos setores sustentou a expansão das exportações brasileiras”, avaliou a Secex.

Entre os produtos com maior crescimento, destacaram-se milho não moído, café não torrado e soja na agropecuária; minério de Ferro, minérios de níquel e óleos brutos de petróleo na indústria extrativa; além de carne bovina, veículos de passageiros e ouro não monetário na indústria de transformação.

Ainda nas exportações, alguns itens registraram retração. Segundo a Secex, houve queda nas vendas de animais vivos, frutas frescas e algodão em bruto na agropecuária. Na indústria extrativa, recuaram outros minerais em bruto, minérios de Cobre e minérios de metais preciosos. Já na indústria de transformação, caíram açúcares e melaços, óleos combustíveis e plataformas flutuantes.

No campo das importações, a agropecuária registrou queda de 1,9%, somando US$ 0,22 bilhão. A indústria extrativa avançou 23,5%, alcançando US$ 0,86 bilhão, enquanto a indústria de transformação subiu 0,8%, chegando a US$ 11,21 bilhões.

Entre os produtos que puxaram o crescimento das importações estão frutas frescas, soja e borracha natural na agropecuária; minérios de níquel, alumínio e óleos brutos de petróleo na indústria extrativa; além de adubos, motores e partes automotivas na indústria de transformação.

Por outro lado, algumas categorias registraram queda. A Secex apontou retração nas compras externas de trigo e centeio, cevada e hortaliças frescas na agropecuária. Também houve redução de outros minerais em bruto, carvão e gás natural na indústria extrativa. Já na indústria de transformação, recuaram importações de óleos combustíveis, componentes eletrônicos e veículos de passageiros.

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