Mercado paulista registra queda do “boi China”
Frigoríficos alongam escalas e pressionam arroba

De acordo com a análise desta quinta-feira (18) do informativo “Tem Boi na Linha”, publicado pela Scot Consultoria, houve queda na cotação do “boi China” em São Paulo. “A oferta de bovinos esteve boa e o consumo de carne bovina permaneceu estável”, apontou a consultoria. Com isso, “os frigoríficos ficaram com escalas de abate mais alongadas e reduziram o ritmo das compras”. No mercado externo, “embora a exportação tenha apresentado bom desempenho, a queda do dólar reduziu a margem dos exportadores, o que pesou contra a cotação da arroba”. A consultoria informou que “a cotação do boi gordo, da vaca e da novilha não mudou na comparação diária”, enquanto “a cotação do boi China caiu R$ 2,00/@”. As escalas de abate ficaram, em média, para dez dias. Todos os preços foram brutos e com prazo.
Em Tocantins, “o cenário foi de boa oferta”, informou a Scot. Com isso, “os frigoríficos alongaram as escalas de abate e a cotação da arroba sofreu pressão, mas não em todas as regiões”. Na região Norte, “a cotação manteve-se estável para todas as categorias na comparação diária”. Já na região Sul, “a cotação da arroba do boi gordo caiu R$ 2,00, a da vaca R$ 3,00 e a da novilha não mudou”. A arroba do “boi China” caiu R$ 2,00. Todos os preços foram brutos e com prazo.
No Rio Grande do Sul, “o mercado estava estável, com a oferta de bovinos atendendo à demanda dos frigoríficos, sem excedentes, e com o escoamento de carne bovina ocorrendo de forma morna”, relatou a Scot. Assim, “as cotações ficaram estáveis para todas as categorias na comparação diária”.