Soja volta a subir

Os preços da soja voltaram a subir no estado do Rio Grande do Sul, mas os negócios seguem sem expressão, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No estado, as indicações para a soja no porto estão favoráveis. Em maio, os preços para entrega e pagamento final no mesmo mês são de R$ 132,70”, comenta.

“Já em junho, para entrega em maio e pagamento final em maio, os preços são de R$ 135,00. No interior, os preços seguem o padrão de cada região, com foco nas fábricas. Cruz Alta está com preço de R$ 125,00 e pagamento no final de maio. Passo Fundo também está com preço de R$ 125,00 e pagamento no final de maio. Em Ijuí, o preço é de R$ 124,50 com pagamento no final de maio. Santa Rosa e São Luiz estão com preço de R$ 124,00 e pagamento no final de maio”, completa.

Em Santa Catarina os preços seguem subindo, mas os negócios não reagem. “Em Santa Catarina, os preços da soja passam por alta expressiva em virtude das novas informações sobre os EUA, de forma geral o mercado exterior dita com muita clareza os preços da região. Não se soube de novos negócios sendo efetuados no dia de ontem. O preço no porto foi de R$ 122,00 (+4,00), Chapecó a R$ 110,00”, indica.

No Paraná os preços marcam altas expressivas, mas os negócios saem bem. “Paraná marca novas altas e negócios escoam bem em um dia de maior animação pós feriado. Além disso, produtor segue firme no campo onde o trabalho não acabou. Estima-se que aproximadamente 20.000 toneladas foram escoadas no dia de hoje. Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 118,00 (+4,00)”, informa.

No sentido contrário, os preços voltaram a cair no Mato Grosso do Sul, com negócios parados. “Preços caem e alguns negócios são efetuados. Como já explicado no relatório do Rio Grande do Sul, foi um dia bastante volátil em Chicago, com os preços sendo influenciados pela safra norte-americana. Dourados: R$ 116,00 (+2,00). Campo Grande: R$ 116,00 (+2,00)”, explica.

No Mato Grosso as altas foram leves. “Os preços da soja em Mato Grosso voltam a se valorizar em alguns pontos e assim como visto no último pregão, não pararam as negociações. Segundo informantes da região, o mercado segue bastante sem brilho, os volumes praticados seguem consideravelmente baixos, mas estão ocorrendo. No campo o foco segue no milho que puxa parte considerável da atenção”, conclui.