Milho tem fechamentos mistos na B3 e em Chicago
Na B3, o contrato para setembro/25 fechou a R$ 67,05

Os preços do milho encerraram a sexta-feira com comportamento misto tanto na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) quanto na Bolsa de Chicago, refletindo fatores distintos nos mercados interno e externo. Segundo análise da TF Agroeconômica, os contratos mais curtos na B3 apresentaram leve recuperação, impulsionados pelo atraso na colheita da safrinha e pela valorização no mercado físico.
Na B3, o contrato para setembro/25 fechou a R$ 67,05, com alta de R$ 0,22 no dia e de R$ 1,41 na semana. O novembro/25 encerrou a R$ 69,24, subindo R$ 0,10 no dia e R$ 0,66 na semana. Já o janeiro/26 fechou a R$ 72,70, com ganhos de R$ 0,05 no dia e R$ 0,58 na semana. Apesar do avanço pontual nas cotações e no indicador Cepea, que subiu 0,27%, o saldo semanal no mercado físico foi ligeiramente negativo, com queda de 0,05%.
Nesse contexto, na Bolsa de Chicago, os contratos também fecharam de forma mista. O vencimento de setembro subiu 0,44%, cotado a $ 397,25/bushel, enquanto o dezembro teve alta de 0,36%, a $ 415,00/bushel. Ainda assim, o acumulado semanal foi negativo, com perda de 2,50% ou $ 10,00 cents/bushel, resultado de um mercado pressionado por uma safra americana recorde e pela entrada da colheita brasileira.
A demanda internacional segue aquecida, com destaque para os cinco principais compradores do milho americano. México, Japão, Coreia do Sul, Colômbia e Taiwan, que concentraram mais de 80% das exportações dos EUA nos sete primeiros meses do ano. Ainda assim, o excesso de oferta está prevalecendo, em meio a tensões com possíveis mudanças tarifárias no governo Trump.