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Algodão: Preços em Alta e Expectativas para a Safra 2023/24

No mercado nacional, especificamente em Rondonópolis, houve uma elevação de 1,4% nos preços


As lavouras estão majoritariamente em fase de florescimento As lavouras estão majoritariamente em fase de florescimento - Foto: Canva

O mercado de algodão vem apresentando um cenário de alta nos preços em Nova Iorque, marcando o que pode ser o quarto mês consecutivo de valorização, segundo análises do Itaú BBA. No entanto, no mercado interno, a tendência é de uma ligeira acomodação, reduzindo o ritmo de alta registrado no mês anterior.

De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as lavouras estão majoritariamente em fase de florescimento (43% dos campos) e iniciando a formação de maçãs (48%). Isso reflete um estágio crucial para o desenvolvimento da safra, com expectativas de uma boa produção.

A última pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) indica que 58% da safra 2023/24 já foi comercializada pelo produtor. Essa parcial do mês de março aponta uma alta de 2,5% nos preços externos da fibra, atingindo USDc/lb 94,89. Esse movimento é atribuído à menor disponibilidade da fibra americana, cuja produção caiu 16% em relação à safra anterior.

Além disso, o mercado está atento aos recentes movimentos de valorização do petróleo, que tiveram uma alta parcial de 1,9% até o dia 25 de março. Esses fatores externos têm influenciado os preços do algodão, que seguem uma trajetória ascendente.

No mercado nacional, especificamente em Rondonópolis, houve uma elevação de 1,4% nos preços até o dia 25 de março, chegando a R$ 4,02/lb. No entanto, mesmo com esses ganhos recentes, os preços ainda se encontram 16,4% abaixo do registrado em março de 2023. 

No estado do Mato Grosso, o clima tem sido majoritariamente benéfico para o desenvolvimento da cultura no campo, embora alguns períodos de chuva tenham limitado os trabalhos de manejo. Já na Bahia, a semeadura enfrentou desafios devido à instabilidade climática, resultando em 11,5% de replantio, conforme relatado pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Apesar desses contratempos, após o estabelecimento das lavouras, as plantas têm apresentado um bom desenvolvimento.
 

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