Milho fecha em queda na B3 e em Chicago

Segundo a TF Agroeconômica, o mercado futuro de milho na B3 encerrou a terça-feira (13) com comportamento misto, ainda refletindo a pressão sazonal do início da colheita da safrinha. O cenário de ampla oferta, aliado à expectativa pelos novos dados de oferta e demanda que serão divulgados pela Conab nesta semana, mantém os preços em queda. Apesar dos acordos de exportação com a China, ainda não há impacto significativo no mercado interno.

O Cepea destacou que o avanço da colheita do milho verão e as boas condições climáticas para a segunda safra estão reduzindo o interesse dos compradores em adquirir novos lotes, o que contribui para a retração das cotações. No fechamento da B3, o contrato julho/24 caiu R\$ 1,54, para R\$ 62,04; setembro/24 recuou R\$ 0,80, encerrando a R\$ 63,78; e setembro/25 caiu R\$ 0,26, ficando em R\$ 67,53. As quedas na semana foram de até R\$ 3,22.

No mercado internacional, o milho negociado na Bolsa de Chicago (CBOT) também apresentou baixa, puxada pelo avanço acelerado do plantio nos Estados Unidos, que já atinge 62% da área prevista — acima dos 47% registrados no mesmo período do ano passado e dos 56% da média histórica. A expectativa de uma safra recorde pressiona os preços, apesar da boa performance das exportações norte-americanas até o momento.

As cotações de julho na CBOT, referência para o milho brasileiro de verão, fecharam com queda de 1,23% (–5,50 cents/bushel), a US\$ 442,50. Já o contrato para setembro caiu 1,16% (–5,00 cents/bushel), encerrando a US\$ 427,75. A combinação de forte oferta no Brasil e nos EUA reforça um cenário de baixa no curto prazo.