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Estria bacteriana: bactéria no trigo exige manejo com rotação

Trigo pode perder 40% com estria bacteriana



Foto: Divulgação

A engenheira agrônoma Gressa Chinelato alerta para os riscos da estria bacteriana na cultura do trigo, doença que pode reduzir a produtividade em até 40%, segundo artigo publicado no Blog da Aegro. A enfermidade, causada pela bactéria Xanthomonas campestris pv. undulosa, representa um desafio crescente para os produtores, especialmente em regiões com histórico de alta umidade.

“A bactéria sobrevive em restos culturais e nas sementes, sendo as sementes a principal via de disseminação da doença”, explica Chinelato. De acordo com a especialista, os sintomas se manifestam inicialmente por meio de lesões aquosas e alongadas nas folhas, que podem evoluir para manchas pardas à medida que a doença avança.

Em situações de chuvas prolongadas, as lesões tendem a coalescer, espalhando-se por grandes áreas das folhas, o que compromete significativamente a capacidade fotossintética da planta. Esse cenário agrava o impacto da doença sobre o rendimento das lavouras, exigindo atenção redobrada dos agricultores.

Para mitigar os prejuízos, Chinelato recomenda práticas de manejo que incluem o uso de sementes sadias e a adoção da rotação de culturas. “Essas medidas são essenciais para reduzir a presença da bactéria no solo e nos resíduos de safra, contribuindo para o controle da doença ao longo das safras”, afirma.

A estria bacteriana tem se consolidado como uma preocupação sanitária relevante no cultivo do trigo, reforçando a necessidade de estratégias integradas de manejo para garantir a sustentabilidade da produção e minimizar perdas econômicas.

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