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Soja recua em Chicago com tensão comercial

Relatório do USDA gera expectativa no setor



Foto: Pixabay

A cotação da soja em Chicago encerrou a quinta-feira (10) com forte recuo, após registrar elevação na semana anterior. Segundo análise divulgada pela Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema) na quinta-feira (12), o bushel da oleaginosa fechou a US$ 10,12, contra US$ 10,56 no mesmo período da semana anterior.

A retração é atribuída, principalmente, à retomada das tensões tarifárias promovidas pelo presidente norte-americano Donald Trump. "A reativação de tarifas contra o mundo, e de forma mais intensa contra o Brasil e a China, fragilizaram Chicago e pressionaram os preços de outras commodities", afirma a análise. O farelo e o óleo de soja também apresentaram recuos, com destaque para o farelo, cujas cotações atingiram patamares não observados há quase uma década na Bolsa.

A expectativa do mercado agora se volta ao relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), previsto para o dia 11 de julho. A Ceema aponta que, em função do clima considerado positivo, há possibilidade de revisão para cima na estimativa da produção norte-americana.

No campo, as lavouras de soja dos Estados Unidos apresentaram, até 6 de julho, 66% das áreas avaliadas entre boas a excelentes, 27% em condição regular e 7% em situação ruim ou muito ruim. No mesmo período do ano passado, 68% estavam nas melhores condições.

Quanto às exportações, os Estados Unidos embarcaram 389.364 toneladas de soja na semana encerrada em 3 de julho. O volume total já embarcado no atual ano comercial chega a 46,2 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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