B3: Milho fecha em alta leve
No mercado internacional, o milho negociado em Chicago também fechou o dia em alta

Segundo informações da TF Agroeconômica, o mercado de milho encerrou a sexta-feira (13) com leve alta na B3, impulsionado pela expectativa de maior demanda por etanol devido às tensões no Oriente Médio. Apesar da alta pontual, o acumulado da semana foi negativo. A estabilidade do dólar ajudou a bolsa brasileira a seguir o movimento de Chicago. No mercado físico, o milho manteve-se praticamente estável no dia, mas registrou queda semanal de -2,76% ou R\$ 1,96.
Na B3, os contratos futuros fecharam com leves ganhos no dia: o vencimento de julho/25 ficou em R\$ 63,29, alta de R\$ 0,19 no dia, porém queda de R\$ 1,31 na semana. Já setembro/25 fechou a R\$ 67,95, alta de R\$ 0,19 no dia e baixa de R\$ 0,95 na semana. A expectativa é que a demanda por etanol continue dando suporte aos preços do milho, considerando o aumento de uso do grão na produção do biocombustível no Brasil.
No mercado internacional, o milho negociado em Chicago também fechou o dia em alta, impulsionado pelo relatório WASDE e pela valorização de outros grãos. O contrato de julho, referência para a safra de verão brasileira, subiu 1,37% ou \$ 6,00 cents/bushel, fechando a \$ 444,50. Já o contrato de setembro, usado como referência para a safrinha, fechou em alta de 0,53% ou \$ 2,25 cents/bushel, a \$ 428,50.
Apesar da alta diária, o acumulado da semana foi misto: o contrato de julho avançou 0,45% ou \$ 2,00 cents/bushel, enquanto o de setembro recuou -1,10% ou \$ 4,75 cents/bushel. O mercado segue atento aos desdobramentos geopolíticos e aos limites de uso de biocombustíveis nos EUA, fatores que podem impactar as cotações nos próximos dias.