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Plantio de eucalipto permanece em ritmo lento

Na área de Caxias do Sul, onde cerca de 31 mil hectares são dedicados ao cultivo de eucalipto



Foto: Pixabay

Segundo o mais recente Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (11/04) pela Emater/RS-Ascar, ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), o plantio de eucalipto na região administrativa de Passo Fundo continua enfrentando desafios. As pequenas áreas de floresta ainda são responsáveis por atender à demanda local, especialmente para consumo energético. Há uma crescente preocupação em relação à possível escassez de matéria-prima para energia no médio prazo, levando empresas consumidoras de lenha a se organizarem para iniciar novos plantios diante dessa perspectiva.

Na área de Caxias do Sul, onde cerca de 31 mil hectares são dedicados ao cultivo de eucalipto, conforme dados do IBGE de 2018, há um aumento da demanda pela matéria-prima proveniente desses plantios. Isso indica uma recuperação na cadeia produtiva do setor. O eucalipto se destaca entre outras espécies florestais de rápido crescimento, sendo impulsionado pelo aumento da demanda em setores como o de desdobro, devido à sua versatilidade de uso em diversas aplicações, como lenha, construção civil, produção de carvão, entre outros.

Apesar desse cenário, a movimentação para a implantação de novas áreas e para o manejo da brotação ainda está aquém do esperado, o que pode resultar em uma possível escassez de madeira da espécie nos próximos anos. A exportação de produtos derivados do eucalipto está favorecida, o que tem contribuído para estimular a demanda interna.

No período analisado, destacam-se as práticas de tratos culturais, controle de pragas, corte, empilhamento e comercialização de toras e subprodutos. A cultura apresenta boas condições fitossanitárias, porém, os preços pagos pela matéria-prima estão diretamente relacionados à localização dos plantios, ao grau de dificuldade para extração e aos diâmetros da madeira. Apesar da melhora no mercado, as regulamentações aplicadas ao plantio e à comercialização da espécie ainda são obstáculos para a expansão de novas áreas e para a venda da madeira.

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