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Chuvas intensas prejudicam a colheita de milho no Rio Grande do Sul

Em pelotas, as lavouras prontas para colher ainda não apresentam danos


Foto: Nadia Borges

O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (05/09) revelou que as elevadas precipitações em curtos períodos não apenas inviabilizaram a colheita de milho em grande parte do Rio Grande do Sul, mas também resultaram em perdas para a cultura. Regiões como Lajeado e Caxias do Sul, administradas pela Emater/RS-Ascar, sofreram prejuízos expressivos, alcançando até 100% em alguns trabalhos.

A alta umidade, associada às temperaturas elevadas, proporcionou condições adequadas para a germinação de grãos na espiga na região administrativa de Caxias do Sul, onde cerca de 25% das atividades ainda não foram colhidas, e as perdas decorrentes da chuva ainda não foram quantificadas.

Na região de Ijuí, as áreas de cultivo maduras para colher apresentam início de germinação dos grãos nas espigas, enquanto as culturas de 2ª safra estão em estádio de maturação e apresentam acamamento de plantas.

Em Pelotas, apesar dos dias chuvosos, as áreas de milho têm um desenvolvimento intenso até o momento. As lavouras prontas para colher ainda não apresentam danos pelo excesso de umidade, mas há relatos de perdas expressivas devido à cigarrinha-do-milho em lavouras implantadas mais tardiamente. A produtividade média da cultura de milho é de 4.924 kg/ha.

Na região de Santa Maria, mais de 72% da área cultivada foi colhida, apresentando uma produtividade média de 4.752 kg/ha. No entanto, as tarefas não colhidas antes da enchente deverão apresentar perdas próximas a 100%.

Em Santa Rosa, os agentes financeiros estão agilizando a análise de projetos de custeio, facilitando o acesso ao crédito de custeio com o Proagro para os produtores que acionaram o programa repetidamente nos últimos cinco anos.

Na região de Soledade, assim como na cultura da soja, não houve atividades de colheita de milho devido ao período chuvoso. No entanto, espera-se que as chuvas não causem tantos impactos nas culturas de milho, especialmente nas áreas de coxilhas com relevo plano, onde há riscos baixos de inundações. 

No que diz respeito às negociações, o valor médio da saca de 60 quilos teve um aumento de 2,10% em comparação com a semana anterior, passando de R$ 53,91 para R$ 55,04.

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