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Milho sobe na B3 com apoio de Chicago e dólar

Em Chicago, as cotações também subiram com compras de oportunidade



Em Chicago, as cotações também subiram com compras de oportunidade Em Chicago, as cotações também subiram com compras de oportunidade - Foto: Divulgação

Os contratos futuros de milho encerraram o pregão desta quarta-feira (30) em alta na B3, impulsionados pela valorização do dólar, pela recuperação das cotações em Chicago e pela perspectiva de maior ritmo nas exportações brasileiras nas próximas semanas. Segundo a TF Agroeconômica, o mercado também foi sustentado pela elevação dos prêmios nos portos e pela revisão para cima da estimativa de exportação da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC).

Além do cenário externo favorável, a demanda interna segue firme, especialmente com o milho se consolidando como um insumo relevante na produção de etanol no Brasil. Com isso, os contratos com vencimento em setembro/25 fecharam a R$ 66,88, alta de R$ 1,73 no dia e de R\$ 1,75 na semana. Para novembro/25, o preço foi de R$ 69,47 (+R$ 1,36 no dia), enquanto o contrato para janeiro/26 encerrou a R$ 73,13 (+R$ 1,23).

Em Chicago, as cotações também subiram com compras de oportunidade após três sessões de queda. O contrato de setembro fechou com alta de 0,58%, cotado a US$ 391,75 por bushel, e o de dezembro subiu 0,30%, encerrando a US$ 412,25. O movimento foi impulsionado por recompras e pela manutenção da demanda, com destaque para as vendas de 260 mil toneladas de milho americano para Coreia do Sul e Taiwan.

Apesar da leve recuperação, analistas ainda alertam para fatores de pressão sobre os preços no médio prazo, como a colheita robusta nos EUA e a fragilidade nos acordos comerciais com parceiros estratégicos, como Canadá e México. As informações foram divulgadas nessa manhã de quinta-feira.
 

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