
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em baixa com gripe aviária, segundo informações da TF Agroeconômica. “Salvo um pequeno ajuste positivo para a cotação de julho26, os contratos negociados na B3 fecharam em queda neste começo de semana”, comenta.
“Além da pressão sazonal, com o começo da colheita do milho safrinha se aproximando, o milho, assim como o farelo de soja estão sofrendo com a gripe aviária identificada no Rio Grande do Sul. Até esta segunda-feira 18 países suspenderam a suas importações de frango do Brasil, até que maiores investigações sejam feitas”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de julho/25 foi de R$ 62,07 apresentando alta de R$ 0,06 no dia, baixa de R$ -1,51 na semana; julho/25 fechou a R$ 63,17, baixa de R$ -0,74 no dia, baixa de R$ -1,41 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 67,00, baixa de R$ -0,15 no dia e baixa de R$ -0,79 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou em alta com dados de exportação e chuvas nos EUA. “A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,90 % ou $ 4,00 cents/bushel a $ 447,50. A cotação para julho, fechou em alta de 1,60 % ou $ 6,75 cents/bushel a $ 428,25”, informa.
“Os Fundos de Investimento aproveitaram alguns problemas climáticos nos EUA e Argentina, assim como um robusto relatório de embarques para exportação para justificar a recompra de posições sobrevendidas. Chuvas recentes alagaram algumas áreas nos EUA, o que pode prejudicar o plantio acelerado do país. Na Argentina, as precipitações podem comprometer parte das lavouras ainda não colhidas. O USDA apontou um aumento de 32% no volume de milho embarcados para exportação no comparativo semanal”, conclui.