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Clima úmido atrasa colheita do feijão

Soledade lidera preço do feijão no Rio Grande do Sul



Foto: Canva

A colheita do feijão segunda safra avança em ritmo variável entre as regiões no Rio Grande do Sul, influenciada principalmente pelas condições climáticas. Segundo o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (5) pela Emater/RS-Ascar, a área cultivada está estimada em 15.597 hectares, com produtividade média de 1.316 kg por hectare.

Na região de Ijuí, o excesso de umidade impediu o avanço da colheita, e as lavouras mais maduras já apresentam sinais de deterioração dos grãos. Já em Pelotas, os trabalhos de campo estão quase finalizados, após dias de chuvas entre 26 e 29 de maio que atrasaram o processo. Municípios como São José do Norte e Pinheiro Machado ainda têm áreas por colher.

Na região de Santa Maria, cerca de 80% da colheita foi realizada até o momento, mas as chuvas intensas prejudicaram o rendimento e o acesso às lavouras. Em Soledade, o tempo firme nos últimos dias permitiu maior avanço: aproximadamente 70% da área já foi colhida. “Apesar do longo período de umidade, a qualidade do grão colhido é considerada satisfatória, mas exige cuidados no manejo pós-colheita”, informou a Emater.

O levantamento semanal de preços da entidade aponta recuo no valor da saca de 60 quilos. A média estadual caiu 4,52%, passando de R$ 193,75 para R$ 185,00. Em Ijuí, o preço médio é de R$ 132,30; em Santa Maria, R$ 123,89; e em Soledade, R$ 260,00.

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