Exportações somam US$ 220,8 bilhões no acumulado do ano
Soja, milho e carne bovina puxam exportações

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,74 bilhão e corrente de comércio de US$ 13,1 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 7,44 bilhões e importações de US$ 5,69 bilhões.
No mês corrente, as exportações somam US$ 22,8 bilhões e as importações, US$ 18,06 bilhões, gerando saldo positivo de US$ 4,8 bilhões e corrente de comércio de US$ 40,9 bilhões.
No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 220,8 bilhões e as importações, US$ 179,1 bilhões, com saldo positivo de US$ 41,7 bilhões e corrente de comércio de US$ 399,9 bilhões. Esses resultados foram publicados na segunda-feira (25), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).
Segundo os dados, a média diária das exportações até a 4ª semana de agosto de 2025 ficou em US$ 1,4 bilhão, crescimento de 9,2% em relação a agosto de 2024, quando foi de US$ 1,3 bilhão. As importações tiveram aumento de 2,5%, passando de US$ 1,1 bilhão para US$ 1,12 bilhão no mesmo período.
Assim, até a 4ª semana de agosto, a média diária da corrente de comércio alcançou US$ 2,6 bilhões e o saldo médio diário foi de US$ 297,9 milhões. “Comparando-se este período com a média de agosto de 2024, houve crescimento de 6,2% na corrente de comércio”, informou a Secex.
No desempenho por setor, as exportações registraram crescimento de 13,5% na Agropecuária, de 13,7% na Indústria Extrativa e de 5,5% na Indústria de Transformação. Já as importações avançaram 3,5% na Agropecuária, 7,7% na Indústria Extrativa e 2,2% na Indústria de Transformação.
Entre os produtos que impulsionaram as exportações estiveram milho não moído (18,9%), soja (18,6%), minério de ferro (2,5%) e carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (70,1%). Também se destacaram as vendas de veículos automóveis de passageiros (52,6%) e bombas, centrífugas e compressores de ar (432,8%).
Por outro lado, algumas mercadorias tiveram retração nas exportações, como arroz em casca (-26,7%), algodão em bruto (-35%), minérios de Cobre (-11,6%), açúcares e melaços (-12%) e plataformas e estruturas flutuantes (-94,5%).
Nas importações, os destaques de crescimento incluíram soja (196%), látex e gomas naturais (59,7%), minérios de níquel (526,9%), petróleo bruto (63,6%) e adubos químicos (27,4%). Em contrapartida, houve queda nas compras externas de trigo e centeio (-25,3%), carvão (-38,2%), gás natural (-37,5%) e veículos automóveis de passageiros (-26,3%).