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Plantio de soja avança no Brasil e milho segue firme

Na semana passada, as cotações da oleaginosa registraram ganhos expressivos


Na semana passada, as cotações da oleaginosa registraram ganhos expressivos Na semana passada, as cotações da oleaginosa registraram ganhos expressivos - Foto: Ivan Bueno/APPA

O mercado de grãos iniciou a semana com atenção voltada para os primeiros movimentos da nova safra brasileira e para os ajustes no balanço global divulgados pelo USDA. De acordo com a TF Agroeconômica, o plantio da soja já começou no Paraná e em algumas lavouras do Mato Grosso, com tendência de maior ritmo nas próximas semanas.

Na semana passada, as cotações da oleaginosa registraram ganhos expressivos, influenciadas pelas expectativas em torno do relatório do USDA, publicado na sexta-feira (12). O contrato para dezembro encerrou o período a 1.046,25 cents por bushel, valorização de 1,9%. O documento trouxe ajuste positivo na área plantada dos Estados Unidos, mantendo a produtividade inalterada, o que adicionou 250 mil toneladas à produção. Apesar da queda nas exportações, o aumento no esmagamento compensou o quadro. Ainda assim, a ausência da China nas compras segue como um fator de preocupação. No Brasil, a Conab revisou para cima as estimativas de produção do primeiro semestre e de safras anteriores, ampliando os estoques de passagem e aumentando a distância em relação aos números do USDA.

Já no milho, os preços em Chicago também tiveram comportamento de alta, com o vencimento dezembro/25 fechando a US¢430,00/bu (+2,9%). O relatório do USDA trouxe revisão positiva na área plantada nos EUA, que compensou a queda esperada na produtividade e reforçou o cenário de safra recorde, com 427,1 milhões de toneladas projetadas. Além disso, houve aumento nas estimativas de exportações norte-americanas.

No mercado brasileiro, o milho manteve relativa estabilidade. Na B3, o contrato novembro/25 fechou negociado a R$ 68,20/saca, refletindo baixo dinamismo interno e a força do real frente ao dólar, que acaba afastando parte dos produtores das negociações.
 

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