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Mercado internacional pressiona cotações do trigo e do milho

Para o milho, o contrato com vencimento mais próximo atingiu nova mínima



Para o milho, o contrato com vencimento mais próximo atingiu nova mínima Para o milho, o contrato com vencimento mais próximo atingiu nova mínima - Foto: Sheila Flores

As cotações do trigo e do milho seguem pressionadas no mercado internacional, com quedas registradas nos contratos futuros negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quarta-feira (6). Segundo informações da TF Agroeconômica, o trigo recua diante da pressão vinda do milho e da colheita em andamento nos Estados Unidos, mesmo com bons números de exportação nas últimas semanas. O contrato para setembro de 2025 fechou a US$ 507,75 por bushel (-0,50), enquanto o preço no Paraná recuou 0,31% no dia, a R$ 1.451,23.

Para o milho, o contrato com vencimento mais próximo atingiu nova mínima, cotado a US$ 3,80/bu, com o contrato de julho de 2026 fechando a US$ 437,00 (-0,75). Apesar da queda nos preços, o cereal norte-americano segue ganhando espaço no mercado global por conta de sua competitividade. O USDA reportou nova venda de 128 mil toneladas para destino não revelado. A estimativa de produção da safra americana 2025/26 foi elevada para 398 milhões de toneladas, e consultorias privadas projetam até 414 milhões.

A soja, por outro lado, apresenta leve alta em Chicago, impulsionada pelas previsões de clima quente e seco no Cinturão do Milho. Os contratos subiram cerca de 3 pontos, com o vencimento de setembro/25 a US$ 975,25 por bushel. A oleaginosa tem resistido à tendência de baixa, pois sua fase crítica de desenvolvimento ocorre em agosto. Ainda assim, a produção global estimada para a safra 2025/26 deve alcançar 427 milhões de toneladas, o que pode pressionar os preços ao longo do ciclo.

No mercado físico brasileiro, os preços da soja e do milho variam de forma moderada. No Paraná, a soja subiu 0,74% no dia, a R$ 133,32, e o milho ficou praticamente estável, a R$ 64,01. As movimentações indicam um mercado atento às variáveis climáticas e à competitividade internacional, especialmente em meio à definição das safras norte-americanas.
 

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