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Mercado de grãos inicia o dia em baixa

Para a soja, os contratos também abriram em queda



Para a soja, os contratos também abriram em queda Para a soja, os contratos também abriram em queda - Foto: Nadia Borges

Segundo informações da TF Agroeconômica (15/05/2025), o mercado internacional de grãos iniciou esta quarta-feira com tendências de baixa, refletindo fatores climáticos e políticos nos Estados Unidos. No caso do trigo, as cotações recuaram na Bolsa de Chicago: o contrato para julho/25 fechou a US\$ 522,50 por bushel (-2,25), enquanto o de dezembro/25 caiu para US\$ 559,75 (-1,00). No Brasil, o indicador CEPEA Paraná recuou 2,78% no dia, cotado a R\$ 1.532,53, enquanto no Rio Grande do Sul houve queda de 0,63%, para R\$ 1.415,54. 

Para a soja, os contratos também abriram em queda, com julho/25 cotado a US\$ 1.067,0 (-10,75) e maio/26 a US\$ 1.074,25 (-9,25). No mercado interno, o CEPEA Paraná teve leve recuo de 0,20%, a R\$ 128,25. A baixa em Chicago está ligada à desvalorização do óleo de soja, diante de rumores de que os mandatos de uso de biodiesel nos EUA não crescerão como o esperado. O administrador da EPA, Lee Zeldin, afirmou que os novos mandatos serão divulgados "nos próximos meses", frustrando expectativas de anúncio imediato. A mudança de cenário levou investidores a realizarem lucros, especialmente após a alta de 7,72% no petróleo da semana anterior.

A Bolsa de Comércio de Rosário elevou sua estimativa para a safra argentina de soja de 45,50 para 48,50 milhões de toneladas, ainda abaixo dos números da Bolsa de Buenos Aires (50 mi t) e do USDA (49 mi t). Isso influenciou as expectativas do mercado, embora a recuperação do farelo de soja tenha amenizado as perdas devido à menor moagem projetada.

O milho também apresentou estabilidade com viés de baixa. O contrato julho/25 em Chicago permaneceu estável a US\$ 445,50. No Brasil, o CEPEA indicou leve queda de 0,16% (R\$ 73,12), com a B3 julho subindo 1,55% (R\$ 63,00). O mercado continua pressionado pela perspectiva de safra recorde nos EUA, ultrapassando 400 milhões de toneladas, e pelas tensões comerciais internacionais provocadas por tarifas impostas pela Casa Branca.
 

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