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Mercados globais de carne suína instáveis

A sanidade do rebanho continua sendo um desafio global



A sanidade do rebanho continua sendo um desafio global A sanidade do rebanho continua sendo um desafio global - Foto: Pixabay

O comércio global de proteínas segue marcado por incertezas, com negociações comerciais entre os EUA e a China mantendo a instabilidade nos mercados de carne suína. Segundo o Rabobank, embora a China tenha reduzido suas importações norte-americanas nos últimos anos devido ao aumento da produção local, o país ainda é um importante comprador de miúdos suínos dos EUA, e o desfecho dessas negociações pode afetar todo o comércio internacional. Paralelamente, o rápido crescimento das exportações brasileiras e o leve aumento dos embarques europeus em 2025 ampliam a concorrência por novos mercados.

A sanidade do rebanho continua sendo um desafio global. Doenças como a peste suína africana (PSA) na Ásia e Europa, o vírus da síndrome reprodutiva e respiratória dos suínos (PRRSv) na América do Norte e Espanha, e a febre aftosa, pressionam produtores e aumentam a incerteza comercial. Estratégias como biossegurança avançada, automação e operações não tripuladas são essenciais para reduzir esses riscos.

No setor de grãos, os preços do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) apresentam queda, impulsionados por boas condições climáticas nos EUA e uma safra robusta no Brasil. Já soja e farelo de soja mostram comportamento misto: os mandatos propostos para biocombustíveis pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) para 2026 e 2027 sustentam a soja, mas exercem pressão de baixa sobre o farelo. Esses fatores combinados indicam que a volatilidade nos mercados de proteínas e grãos deve permanecer em 2025, exigindo atenção de produtores, exportadores e investidores.

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