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Nigéria conhece programa paulista que promove uso de drones 

Durante o encontro, a delegação teve acesso aos resultados do programa “Aplique Bem”



Durante o encontro, a delegação teve acesso aos resultados do programa “Aplique Bem” Durante o encontro, a delegação teve acesso aos resultados do programa “Aplique Bem” - Foto: Pixabay

Uma comitiva do governo da Nigéria e representantes da Afro Brazilian Chamber – entidade que reúne 35 países africanos – visitaram o Centro de Engenharia e Automação (CEA) do Instituto Agronômico (IAC), em Jundiaí (SP), para conhecer o programa Drones SP. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o CEA-IAC e a Fundação Coopercitrus Credicitrus e busca incentivar o uso seguro e eficiente de drones na aplicação de defensivos agrícolas.

A visita contou com cerca de dez autoridades nigerianas, entre elas o ministro de Comunicação, Inovação e Economia Digital, além de representantes dos setores de inteligência artificial e informação digital. Segundo o pesquisador Hamilton Ramos, coordenador do programa, a Nigéria tem mostrado interesse crescente na adoção de tecnologias no campo.

Durante o encontro, a delegação teve acesso aos resultados do programa “Aplique Bem”, voltado a treinamentos, e do IAC-Quepia, que trata da qualidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Também foram apresentados os primeiros avanços do Fórum de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia de Aplicação com Drones, focado em aprimorar as práticas de pulverização nas propriedades rurais.

Ramos destacou que o programa aborda aspectos técnicos como volume de calda, cobertura, tamanho de gotas, clima, deriva e compatibilidade de insumos. Segundo ele, embora a tecnologia de drones represente um avanço promissor no Brasil, ainda existem desafios quanto à eficácia e viabilidade econômica em diferentes perfis de propriedades.

“O programa, no todo, abrange conceitos como volume de calda, taxa de cobertura, tamanho de gotas, condições climáticas, deriva de produtos, compatibilidade de insumos e outros”, diz Ramos. “Mostramos aos visitantes que o uso de drones nas pulverizações constitui uma tecnologia emergente no Brasil, revolucionária, porém com muitos pontos ainda a esclarecer no tocante à eficácia e viabilidade econômica nas propriedades”, ele conclui.
 

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