
Segundo Leonardo Olanda, Consultor Especialista em cafés Robustas Amazônicos, a implantação de uma nova área de cultivo em Rondônia avança com firmeza e propósito, reafirmando o potencial dos Coffea canephora da região como um dos pilares mais promissores da cafeicultura brasileira. Cultivados em condições de clima quente e úmido, os Robustas Amazônicos destacam-se pela alta produtividade, rusticidade e resistência natural a pragas e doenças, o que os torna uma alternativa estratégica para a expansão sustentável da produção de cafés especiais no país.
A robustez fisiológica das plantas, aliada a práticas de manejo tecnificado, tem sido essencial para garantir a consistência dos resultados sensoriais. Os cafés apresentam corpo denso, com notas achocolatadas e especiadas, e já vêm conquistando espaço em concursos de qualidade e no mercado internacional. A combinação entre vigor agronômico e sofisticação no sabor reforça a valorização do produto amazônico nos circuitos mais exigentes da cafeicultura.
Com teor de cafeína entre 2,2% e 2,7% — praticamente o dobro do Arábica —, os Robustas Amazônicos revelam um perfil encorpado e marcante. Essa concentração de cafeína fortalece a planta frente a condições adversas, elevando sua resiliência e longevidade, ao mesmo tempo em que oferece ao consumidor uma bebida mais intensa. O lema “Arábica é Bossa Nova… Robusta é Rock’n’Roll!” resume bem essa força e autenticidade.
O compromisso com a qualidade, a inovação e o respeito às características da Amazônia é o que move produtores como Leonardo Olanda. A nova fronteira do café em Rondônia não apenas impulsiona a economia local, segundo ele, como também eleva o Brasil no cenário mundial dos cafés finos, agora com um sotaque amazônico e vigoroso.