Safra da Índia começa positiva
Outras culturas registraram variações pontuais
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A safra Kharif 2025 na Índia começou de forma promissora, impulsionada pela chegada no período certo das chuvas de monção do sudoeste, conforme informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura e Bem-Estar dos Agricultores em 13 de junho. Até agora, a área cultivada já soma aproximadamente 8,93 milhões de hectares, superando em cerca de 148 mil hectares o mesmo período de 2024, quando haviam sido plantados 8,78 milhões de hectares. O avanço das chuvas favoreceu o início do plantio, revitalizando as lavouras e criando um cenário positivo para a expansão das principais culturas.
O arroz, principal cultura da temporada Kharif, já ocupa 453 mil hectares, um aumento de 53 mil hectares em comparação ao ano passado. A semeadura avança bem em estados como Bengala Ocidental, Chhattisgarh, Odisha, Bihar e o leste de Uttar Pradesh. As leguminosas também ampliaram área, alcançando 307 mil hectares, impulsionadas principalmente pelo crescimento no cultivo de feijão-urd e feijão-moong. Por outro lado, a área plantada com tur ou arhar teve redução de 11 mil hectares, possivelmente por variações climáticas regionais.
No caso dos cereais grossos, atualmente chamados de "Shri Anna", a área cultivada permanece estável em torno de 589 mil hectares. O bajra se destacou, saltando de 3 mil hectares para 86 mil hectares, indicando boas chuvas nas regiões de milheto. Já o milho recuou 68 mil hectares, totalizando 360 mil hectares, mas ainda pode se recuperar nas próximas semanas. Entre as oleaginosas, o destaque é a soja, que passou de 40 mil hectares para 107 mil hectares, refletindo o otimismo dos produtores.
Outras culturas registraram variações pontuais: a cana-de-açúcar segue em expansão, com 5,51 milhões de hectares; juta e mesta tiveram leve queda para 548 mil hectares; e o algodão permaneceu praticamente estável em 1,32 milhão de hectares. O balanço inicial da temporada é positivo, com as chuvas garantindo boas condições para uma safra Kharif robusta e promissora em 2025, fortalecendo a segurança alimentar e a renda dos produtores.
