Clima segue pautando - Foto: Leonardo Gottems
Nas negociações da madrugada, os futuros do trigo, do milho e da soja registraram aumentos significativos, impulsionados por preocupações relacionadas às colheitas globais e por compras técnicas. Especificamente, as preocupações persistem devido às condições adversas de clima, como o tempo seco persistente que continua a impactar as colheitas na Rússia e no leste da Ucrânia, conforme indicado pelos boletins meteorológicos.
De acordo com informações fornecidas pelo Commodity Weather Group aos clientes, as chuvas previstas afetarão cerca de 40% do sul da Rússia e 25% dos campos de trigo no leste da Ucrânia. No entanto, há previsão de precipitação nas planícies do norte dos EUA e no Canadá, o que, embora possa retardar o trabalho de campo, beneficiará os solos ao adicionar umidade. Por outro lado, a perspectiva para os próximos 16 a 30 dias indica condições de seca e possíveis perdas de rendimento nas planícies centrais.
No contexto das planícies do sul dos EUA, onde são cultivadas variedades vermelhas de inverno, observou-se escassez de chuvas nas últimas duas semanas, conforme revelado pelo mapa de precipitação do Serviço Meteorológico Nacional, Além disso, no sul do Brasil, as fortes chuvas foram identificadas como fator de atraso na colheita de soja pelos próximos 10 dias, conforme relatório do CWG.
Em relação aos valores dos futuros, destaca-se que os contratos para entrega em julho do trigo na Bolsa de Comércio de Chicago aumentaram para US$ 6,17 o bushel, enquanto os futuros de Kansas City atingiram US$ 6,52 3/4 o bushel. Os futuros do milho também apresentaram ganhos, alcançando US$ 4,64 o bushel, enquanto os futuros da soja para entrega em julho subiram para US$ 12,07 1/4 o bushel. Além disso, o farelo de soja teve um aumento de US$ 4,50, chegando a US$ 369,40 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja caiu para 43,15 centavos a libra.
