Confira como está o milho nos estados
O mercado segue travado no Paraná, mesmo com avanço da colheita da safrinha

No Rio Grande do Sul o milho segue travado e o mercado espera avanço da safrinha, segundo a TF Agroeconômica. “Do lado da demanda, os compradores mantêm uma postura defensiva, atentos à oscilação do câmbio e a possíveis impactos nas exportações. As indicações de compra seguem estáveis: R$ 66,00 em Santa Rosa e Ijuí, R$ 67,00 em Não-Me-Toque, R$ 68,00 em Marau, Gaurama e Seberi, e R$ 69,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro. No interior, os vendedores mantêm os pedidos entre R$ 65,00 e R$ 68,00 para negócios com entrega em junho, mas sem muita margem para negociação, já que não há urgência para vender”, comenta.
Mesmo com a safra histórica, o mercado segue travado por um impasse nos preços em Santa Catarina. “No curto prazo, o mercado deve continuar parado, mas a expectativa é que a entrada de maiores volumes pressione os preços e ajude a destravar as negociações nas próximas semanas. No porto, seguem os valores de R$ 72,00 para entrega em agosto com pagamento em 30/09, e de R$ 73,00 para entrega em outubro com pagamento em 28/11. Os preços para as cooperativas locais se mantém em R$ 69,00 em Papanduva, R$ 70,00 em Campo Alegre e R$ 71,00 no Oeste e na região Serrana de Santa Catarina”, completa.
O mercado segue travado no Paraná, mesmo com avanço da colheita da safrinha. “Do outro lado, os produtores insistem em manter os preços, recusando-se a aceitar valores mais baixos, o que vem dificultando os acordos nas principais praças do estado. Nos Campos Gerais, o milho para entrega imediata está cotado a R$ 76,00 por saca FOB, mas há quem peça até R$ 80,00. Já para entrega em junho, com pagamento no fim do mês, a referência CIF gira em torno de R$ 73,00, especialmente voltado para a indústria”, indica.
Com pouca oferta e clima instável, mercado de milho segue parado no Mato Grosso do Sul. “A oferta ainda restrita e a postura de espera dos compradores travam o ritmo, mesmo com leves quedas nos preços nos últimos dias. As cotações por saca estão em R$ 53,00 em Dourados, R$ 55,00 em Campo Grande, R$ 57,00 em Maracaju, além de R$ 55,00 em Chapadão do Sul e Sidrolândia. Os compradores demonstram cautela e aguardam um avanço mais consistente da colheita da segunda safra para retomar negociações em volumes maiores”, conclui.