Milho avança na B3 com suporte de Chicago
Na B3, setembro/25 fechou a R$ 65,30 (+R$ 0,11 no dia)

O mercado de milho iniciou a semana com variações mistas na B3, mas com viés positivo nos principais vencimentos. Segundo a TF Agroeconômica, a recuperação do dólar e das cotações em Chicago deram suporte aos preços nesta segunda-feira. O encarecimento do frete e a firmeza dos valores no interior também contribuíram para sustentar o mercado físico.
De acordo com o Cepea, apesar de geadas e pragas pontuais em algumas regiões, as expectativas seguem de produção interna elevada, favorecida pelo aumento da área cultivada e pelo ganho de produtividade. A produção recorde da segunda safra, aliada ao ritmo lento das exportações e à retração dos compradores domésticos, mantém pressão sobre as cotações. Consumidores aguardam novas desvalorizações e priorizam o recebimento de lotes negociados antecipadamente.
Na B3, setembro/25 fechou a R$ 65,30 (+R$ 0,11 no dia), novembro/25 a R$ 67,58 (-R$ 0,05) e janeiro/26 a R$ 70,56 (+R$ 0,34). Em Chicago, o milho subiu acompanhando a forte valorização da soja, impulsionada por expectativas de maiores vendas para a China após Donald Trump sugerir que o país “quadruplique” suas compras de soja americana. Além disso, o relatório semanal de exportações veio 16,13% acima da semana anterior e acima da média prevista pelo mercado, reforçando a alta.
De acordo com a consultoria, o foco agora se volta ao relatório WASDE, do USDA, que será divulgado nesta terça-feira. Ajustes no tamanho da safra ou no volume exportado podem influenciar diretamente os estoques finais e determinar o rumo dos preços do milho nos próximos dias.