Soja tem dificuldade de comercialização
Santa Catarina sofre com a comercialização paralisada e pressão sobre armazenagem
O Paraná enfrenta colheita avançada, pressão logística e desafios comerciais com início do vazio sanitário - Foto: Ivan Bueno/APPA
O mercado do Rio Grande do Sul tem queda na produção, lentidão nas vendas e desafios na qualidade da soja, segundo informações da TF Agroeconômica. “Indicações no porto, para entrega maio e pagamento 17/06 na casa de R$ 135,80(-0,15%). No interior os preços de fábricas seguiram o balizamento de cada praça. R$ 131,00 Cruz Alta – Pgto. 04/07 – para fábrica R$ 131,00 Passo Fundo – Pgto. começo de julho R$ 131,00 Ijuí – Pgto. 04/07 – para fábrica R$ 131,00 Santa Rosa / São Luiz – Pgto. começo de julho. Preços de pedra, em Panambi, subiram para R$ 119,00”, comenta.
Santa Catarina sofre com a comercialização paralisada e pressão sobre armazenagem. “A falta de dados específicos sobre fretes e armazenagem em Santa Catarina não anula os efeitos práticos de um mercado travado. Com o produtor segurando a safra e o escoamento desacelerado, a pressão sobre os armazéns tende a aumentar. Em paralelo, o calendário de plantio da próxima safra foi ampliado em até 20 dias, medida que pode ajudar os produtores no planejamento, mas que também reforça a necessidade de liberar espaço e capital o quanto antes. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 133,00”, completa.
O Paraná enfrenta colheita avançada, pressão logística e desafios comerciais com início do vazio sanitário. “Em Paranaguá, o preço chegou a R$ 133,37, marcando manutenção. Em Cascavel, o preço foi 119,69. Em Maringá, o preço foi de R$ 122,37. Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 123,48 por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$134,56. No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 130,00”, indica.
Enquanto isso, a produção recorde de soja em Mato Grosso do Sul não evita desafios de comercialização e armazenagem. “A proximidade do vazio sanitário, que se inicia em 15 de junho, intensifica a necessidade de escoamento, já que a permanência de plantas vivas é proibida nesse período. Em Dourados, o spot da soja ficou em R$119,00, Campo Grande a R$119,00, Maracaju a R$119,00, Chapadão do Sul a R$112,75, Sidrolândia a R$119,00”, informa.
O Mato Grosso projeta queda na produção de soja e se adapta a novo cenário de demanda. “Campo Verde: R$ 114,46. Lucas do Rio Verde: R$ 109,16, Nova Mutum: R$ 109,16. Primavera do Leste: R$ 114,46. Rondonópolis: R$ 114,46. Sorriso: R$ 109,16”, conclui.
