Soja cai em Chicago na terça-feira
No fechamento do dia, o contrato da oleaginosa para novembro recuou 1,28%

A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a terça-feira em queda, pressionada pela frustração nas expectativas de avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Segundo a TF Agroeconômica, a classificação das reuniões da semana passada como apenas “discussões preliminares” indicou que o processo será mais lento do que o previsto, gerando incertezas sobre a demanda no momento em que os produtores americanos iniciam a colheita.
No fechamento do dia, o contrato da oleaginosa para novembro recuou 1,28%, ou US$ -13,50 cents/bushel, cotado a US$ 1.041,00. Já o contrato para janeiro caiu 1,21%, ou US$ -13,00 cents/bushel, a US$ 1.059,50. O farelo de soja para outubro registrou queda de 1,80%, a US$ 278,30 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja para outubro subiu 1,08%, cotado a US$ 52,26 por libra-peso.
Do lado da demanda, o USDA informou que as inspeções de exportação de soja dos EUA somaram 472.914 toneladas entre 22 e 28 de agosto, alta de 20,28% em relação à semana anterior e dentro da faixa esperada pelo setor privado. O Vietnã foi o principal destino dos embarques. O movimento trouxe suporte momentâneo, mas não foi suficiente para reverter a pressão negativa sobre os preços.
No cenário internacional, a China tem buscado diversificar suas compras, ampliando negociações com Argentina e Uruguai para complementar a oferta sul-americana. Já na Europa, a Comissão Europeia relatou que as importações de soja caíram 4,92% no acumulado dos dois primeiros meses do ano comercial 2025/26, somando 2,28 milhões de toneladas. Para o farelo, o volume importado também recuou, com Brasil e Argentina liderando o fornecimento ao bloco europeu.