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Clima afeta a piscicultura e pesca artesanal

Em Pelotas, a pesca se concentra principalmente na tainha


Foto: Pixabay

As recentes condições climáticas têm impactado a piscicultura e a pesca artesanal em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme relatos do Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).

Na região administrativa de Erechim, as chuvas intensas e as oscilações de temperatura têm afetado a piscicultura, embora não tenham sido registradas mortes de peixes. Já em Ijuí, o aumento da quantidade de sedimentos nos tanques de criação tem sido um desafio devido à entrada de água das lavouras e estradas.

Em Passo Fundo, as chuvas contínuas mantiveram os níveis dos reservatórios, porém, a redução da luz solar e as temperaturas mais baixas têm impactado a disponibilidade de alimentos naturais nos açudes. Em Porto Alegre, os produtores seguem reorganizando e manejaando os viveiros após períodos de despesca.

No que diz respeito à pesca artesanal, em Pelotas, Rio Grande e São José do Norte, a captura de camarão na Lagoa dos Patos permanece escassa, levando os pescadores a buscar alternativas como a pesca de tainha e corvina. Em Tavares, a Lagoa do Peixe mantém a safra de camarão com boa saída e preços favoráveis.

Em Pelotas, a pesca se concentra principalmente na tainha, com poucos registros de capturas de camarão. Em Santa Rosa, a atividade pesqueira continua com baixa captura de peixes, mas destacam-se algumas espécies. A comercialização tem sido direcionada aos consumidores, e a estabilidade nas vendas é esperada após o período de alta demanda da Semana Santa. O Rio Uruguai mantém seu nível instável e a água turva.

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