PR: produção de tomate soma 266 mil toneladas
Paraná mantém 4º lugar na produção de tomate
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Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado nesta quinta-feira (28) pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Paraná segue como o quarto maior produtor de tomate do país, com duas safras que totalizam 4,3 mil hectares cultivados e estimativa de 266,5 mil toneladas colhidas. A produtividade média estadual foi calculada em 62,5 toneladas por hectare, índice abaixo da média nacional.
Dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a julho, apontam área plantada de 62,3 mil hectares no Brasil e produção estimada de 4,5 milhões de toneladas. Goiás, São Paulo e Minas Gerais concentram 61,3% da área cultivada e 68,9% do volume nacional. “Os três estados superaram a média brasileira de produtividade, que foi de 71,8 toneladas por hectare”, informou o boletim. Goiás alcançou 78,8 t/ha, São Paulo 86,6 t/ha e Minas Gerais 75,3 t/ha.
No Paraná, a primeira safra 2024/25 já foi praticamente concluída, registrando produção de 174,2 mil toneladas, volume 15% superior ao ciclo anterior. Já a segunda safra, com 93% da colheita realizada até a semana passada, deve somar 92,6 mil toneladas, o que representa queda de 16% em relação ao ciclo anterior, quando foram colhidas 110,2 mil toneladas. “Pragas e intempéries climáticas contribuíram para a redução na atual temporada”, avaliou o Deral.
A variação de preços tem impactado o setor em diferentes elos da cadeia. O boletim apontou que o produtor iniciou o ano recebendo R$ 2,00 por quilo, valor que chegou a R$ 4,55 em março e fechou julho em R$ 3,57. No atacado da Ceasa de Curitiba, os preços oscilaram entre R$ 3,00 e R$ 8,00 por quilo do tomate Extra AA Longa Vida, sendo cotado nesta semana a R$ 4,00. No varejo paranaense, o quilo do tomate começou o ano em R$ 5,56, alcançou R$ 10,25 em abril e fechou julho em R$ 8,20.
De janeiro a julho, o aumento acumulado foi de 79% ao agricultor, 33% no atacado e 47% no varejo.
