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Impacto do cultivo de caqui no Paraná e no Brasil

A distribuição geográfica da produção de caqui é liderada por oito unidades da federação


Foto: Pixabay

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o cultivo de caqui no Brasil abrange uma área de 7,8 mil hectares, sendo classificado como a vigésima fruta em área e Valor Bruto da Produção (VBP), atingindo o montante de R$ 428,7 milhões, e a décima nona em volumes colhidos, totalizando 164,4 mil toneladas. Essas informações, provenientes do FRUTI/BR 2022, refletem a relevância dessa cultura no cenário agrícola nacional, com um total de 3,1 milhões de hectares, 43,2 milhões de toneladas e R$ 63,4 bilhões em VBP.

Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária, preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), os dados do Censo Agropecuário 2017 do IBGE revelam a presença de 3,0 mil estabelecimentos com cultivo comercial de caqui em todo o país. O consumo médio por habitante/ano é estimado em 0,161 kg, conforme a Pesquisa de Orçamento Familiar 2018.

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A distribuição geográfica da produção de caqui é liderada por oito unidades da federação, com destaque para São Paulo (47,1%), Rio Grande do Sul (26,5%) e Minas Gerais (11,4%), que juntas correspondem a 85,1% das colheitas nacionais. No Paraná, que responde por 4,6% da produção brasileira, ocupando o quinto lugar em volume e VBP.

No estado do Paraná, os números do Deral indicam uma área de 494,0 hectares destinada ao cultivo de caqui, com uma produção de 6,8 mil toneladas e um VBP de R$ 22,4 milhões para o mesmo período. No entanto, nos últimos dez anos, houve uma redução expressiva de 56,2% na área e 57,9% na produção, principalmente devido à incidência da antracnose nos pomares.

A produção estadual de caqui está concentrada nos Núcleos Regionais de Curitiba (32,2%), Ponta Grossa (23,7%) e Apucarana (15,4%), com destaque para o município de Arapoti, principal produtor (13,3%), seguido por Porto Amazonas (7,6%) e Bocaiúva do Sul (7,4%). Além disso, a cultura é explorada em outras 164 localidades.

Em 2023, até novembro, as Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasas/PR) comercializaram 8,4 mil toneladas de caquis, totalizando R$ 46,7 milhões, com a maior parte provinda do Rio Grande do Sul (66,0%) e do próprio Paraná (25,2%), a um preço médio de R$ 5,52 por quilo. Adicionalmente, 12,2 toneladas de caquis importados foram transacionadas nas Centrais, com um montante movimentado de R$ 289,5 milhões e um preço médio de R$ 23,6 por quilo, com destaque principalmente para a origem espanhola (79,8%) e argentina (2,0%).

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