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Clima dificulta a piscicultura e pesca no Rio Grande do Sul

Adversidades incluem a necessidade de correção de açudes, desafios na limpeza de tanques e a redução na captura de camarão


Foto: Pixabay

As recentes condições climáticas, marcadas por chuvas intensas e temperaturas altas, têm apresentado desafios para os piscicultores e pescadores na região sul do Rio Grande do Sul. Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (18/04), as adversidades incluem a necessidade de correção de açudes, desafios na limpeza de tanques e a redução na captura de camarão, afetando a comercialização.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, as chuvas intensas e as altas temperaturas registradas recentemente não têm sido favoráveis para o desenvolvimento da atividade da piscicultura. Embora não tenham sido registradas mortes de peixes, os piscicultores estão enfrentando desafios na correção de seus açudes e na fertilização, visando ao repovoamento antes do inverno. Diversas campanhas de repovoamento estão em andamento, com reservas de alevinos.

Em outras regiões, como Ijuí e Lajeado, as condições do tempo têm sido caracterizadas por umidade, chuvas e nebulosidade, dificultando a limpeza dos tanques e afetando a disponibilidade de água nos viveiros de peixes. Em Passo Fundo, as chuvas frequentes têm mantido os níveis dos reservatórios, mas a redução das horas de luz e das temperaturas mais baixas tem diminuído os alimentos naturais nos açudes.

Na região da Emater/RS-Ascar de Pelotas, em Rio Grande, a captura de camarão na Lagoa dos Patos está baixa, afetando a comercialização. Em Pelotas e São José do Norte, os pescadores estão direcionando suas atividades principalmente para a captura de tainha, devido à escassez de camarão. Em São José do Norte, a despesca do camarão está praticamente nula, levando o município a solicitar decreto de emergência na pesca. Em contrapartida, em Tavares, a safra do camarão na Lagoa do Peixe está favorável, com boa saída e preços favoráveis.

Na região de Santa Rosa, após o período de defeso, os pescadores retomaram suas atividades no Rio Uruguai, porém enfrentam dificuldades devido ao nível elevado do rio e ao escasseamento de peixes de couro. Eles aguardam a redução do nível do rio para retomar plenamente suas operações de pesca.
 

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