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Pastagens de inverno sofrem com excesso de chuvas

Frio e chuvas afetam pastagens no Rio Grande do Sul



Foto: Canva

As condições climáticas das últimas semanas, marcadas por chuvas intensas e temperaturas mais baixas, têm influenciado o desenvolvimento das pastagens no Rio Grande do Sul. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (26), as forrageiras cultivadas apresentaram crescimento, mas a ausência de sol comprometeu o pastejo e favoreceu o apodrecimento das folhas inferiores.

O documento aponta que “o avanço na semeadura de cereais de inverno para silagem tem sido uma estratégia para reduzir custos e assegurar a alimentação dos rebanhos”. No entanto, o frio intenso e o solo encharcado prejudicaram o crescimento das pastagens nativas. Para preservar as áreas cultivadas do pisoteio, muitos produtores optaram por transferir os animais para o campo nativo, mesmo com seu desenvolvimento comprometido.

Na região de Bagé, as pastagens cultivadas de inverno foram afetadas pelo excesso de chuva, baixa luminosidade e pisoteio, enquanto o campo nativo demonstrou maior resistência. Em Caxias do Sul, a combinação de barro, chuvas e temperaturas baixas exigiu manejo alimentar mais rigoroso dos rebanhos.

Em Erechim, o frio e a umidade favoreceram as forrageiras de inverno, mas reduziram a qualidade das pastagens de verão e do campo nativo. Com isso, os produtores recorreram à sobressemeadura e à suplementação alimentar.

No município de Frederico Westphalen, o excesso de chuva impediu a aplicação de fertilizantes e dejetos suínos. Em Ijuí, o bom desenvolvimento das forrageiras semeadas em abril contrasta com os danos causados pelo pisoteio nas áreas em uso.

Passo Fundo registrou limitações no rebrote das forrageiras e interrupções nas adubações, além do atraso na semeadura de cereais para duplo propósito. Já em Pelotas e Pinheiro Machado, geadas e baixas temperaturas comprometeram as pastagens nativas e perenes de verão, enquanto as anuais de inverno sustentaram parcialmente o pastejo.

Em Porto Alegre e Santa Maria, as pastagens continuam alagadas ou sem condições de uso, com crescimento limitado das forrageiras de inverno e do campo nativo. Em Santa Rosa e Soledade, os impactos incluem acamamento, erosão e restrições ao pastejo devido à baixa radiação solar e ao excesso de umidade.

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