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Milho segue com poucas negociações

Safra recorde avança, mas ritmo de vendas segue travado no Paraná



Safra recorde avança, mas ritmo de vendas segue travado no Paraná Safra recorde avança, mas ritmo de vendas segue travado no Paraná - Foto: USDA

Dependência de milho externo persiste e mercado continua travado no Rio Grande do Sul, segundo informações da TF Agroeconômica. “Mesmo com o avanço da colheita, a oferta estadual ainda é limitada, e produtores seguem pouco dispostos a vender, priorizando apenas o abastecimento de granjas e consumo doméstico. As indicações de compra estão em R$ 65,00/saca em Santa Rosa e Ijuí, R$ 66,00 em Não-Me-Toque, R$ 67,00 em Marau, Gaurama e Seberi, e R$ 68,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro. As pedidas para agosto variam de R$ 66,00 a R$ 70,00/saca”, comenta.

Negociações travadas e preços sem reação no estado de Santa Catarina. “O comércio de milho em Santa Catarina segue com movimentação mínima, marcado pela distância entre pedidas e ofertas. Em Campos Novos, produtores buscam entre R$ 83,00 e R$ 85,00/saca, enquanto as indústrias não superam R$ 75,00. No Planalto Norte, a diferença é semelhante, com vendedores pedindo cerca de R$ 80,00 e compradores limitando-se a R$ 71,00”, completa.

Safra recorde avança, mas ritmo de vendas segue travado no Paraná. “O mercado de milho no Paraná permanece com baixa liquidez, refletindo o impasse entre produtores e compradores. As pedidas continuam próximas de R$ 76,00/saca FOB, chegando a R$ 80,00 em algumas localidades, enquanto a indústria de rações mantém ofertas na casa dos R$ 73,00 CIF, o que limita o fechamento de novos negócios e mantém a comercialização lenta”, indica.

Ritmo lento de colheita mantém mercado travado e negócios escassos no Mato Grosso do Sul. “O mercado de milho em Mato Grosso do Sul segue com baixa liquidez, mesmo após leves ajustes positivos nos preços nas últimas semanas. Em Dourados e outras praças do estado, as cotações subiram levemente, mas o movimento ainda é insuficiente para destravar as negociações. Produtores e compradores continuam cautelosos, evitando grandes volumes diante do cenário de incertezas”, conclui.
 

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