Inadimplência no agro ameaça investimentos
O impacto vai além da inadimplência individual

A inadimplência no crédito rural chegou a 7,9% no primeiro trimestre de 2025, um recorde histórico que preocupa o setor financeiro e compromete a rentabilidade das carteiras de agro. O Banco do Brasil, maior financiador do setor, registrou no segundo trimestre a menor rentabilidade desde 2016, enquanto custos de produção mais altos, dificuldades de comercialização e incertezas internacionais, como tarifas dos EUA, pressionam produtores e exportadores de café, carnes e frutas.
O impacto vai além da inadimplência individual, limitando investimentos em tecnologia, irrigação, armazenagem e expansão de áreas produtivas, afetando fornecedores, transportadores e toda a cadeia produtiva. Essa restrição de crédito ameaça o desempenho do agronegócio e pode influenciar o PIB nacional, dado o peso do setor na economia.
“A inadimplência recorde reforça a urgência de ferramentas de renegociação e de uma visão estratégica sobre o crédito rural, papel que a Studio Agro vem desempenhando ao lado dos produtores. Em muitos casos, conseguimos reduzir encargos, revisar juros aplicados de forma abusiva e dar fôlego para que o produtor volte a crescer”, explica Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio.
Como alternativa, soluções de renegociação de dívidas têm ganhado espaço. Modelos especializados, como o da Studio Agro, permitem reduzir em média 34% da dívida existente e reorganizar contratos de crédito de acordo com o fluxo de caixa do produtor, evitando perdas de patrimônio e interrupção de atividades.
“O produtor não pode ser tratado como inadimplente crônico quando, na verdade, está enfrentando choques externos e oscilações de mercado. A renegociação bancária traz racionalidade a esse processo, transformando situações de crise em oportunidades de reorganização. O que está é a continuidade de uma das cadeias mais estratégicas para o país”, complementa.