Preocupações pressionam o milho na B3
“A preocupação, segundo analistas, é de que realmente haja menos oferta de milho"
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), a preocupação com o tamanho da safrinha continua pressionando o milho, enquanto os contratos sobem novamente, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Novamente diante de um dólar mais alto – desta vez, a moeda fechou a R$ 5,162 na venda, com alta de 0,28%; traders estiveram de olho nas condições de desenvolvimento da safrinha, onde de acordo com meteorologistas, pode estar próxima mais uma onda de calor, em que é previsto baixa nas chuvas até o dia 2 de maio”, comenta.
“A preocupação, segundo analistas, é de que realmente haja menos oferta de milho, já que o clima não se mostra propício para os estados produtores nos próximos 15 dias. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas: o vencimento de maio/24 foi de R$ 57,90 apresentando alta de R$ 0,17 no dia, alta de R$ 0,09 na semana; julho/24 fechou a R$ 57,91, alta de R$ 0,13 no dia, alta de R$ 0,28 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 59,57, alta de R$ 0,45 no dia e alta de R$ 0,28 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com boa demanda pelo grão norte-americano na semana. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,74 % ou $ 3,25 cents/bushel a $ 441,00. A cotação para julho24, fechou em alta de 0,78 % ou $ 3,50 cents/bushel a $ 452,00”, indica.
“As cotações refletiram as fortes vendas externas dos Estados Unidos. Segundo o USDA, exportadores venderam cerca de 1,3 milhão de toneladas de milho da safra 2023/24. Para a safra 2024/25, foram vendidas 262,3 mil toneladas. O volume total vendido, de cerca de 1,562 milhão de toneladas, superou o teto das estimativas de analistas, de 1,15 milhão de toneladas”, conclui.