R$ 36,1 milhões são aprovados em investimentos para agropecuária goiana
Reunião ordinária do FCO foi finalizada com 25 cartas consultas aprovadas e, entre elas, a primeira do FCO Leite
Na última sexta-feira (12/4), a 400ª Reunião Ordinária da Câmara Deliberativa do Conselho de Desenvolvimento do Estado de Goiás (CD/CDE) marcou uma nova fase de avaliações de cartas-consulta aprovadas pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) para o Fundo Constitucional do Centro-Oeste, na modalidade Rural (FCO Rural). Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Governo de Goiás, a reunião online resultou na aprovação de 25 cartas, disponibilizando um total de R$ 36,1 milhões para investimentos na agropecuária goiana.
De acordo com a Secretaria de Agricultura, os recursos aprovados pela Câmara serão direcionados pelos produtores para aquisição de máquinas, implementos agrícolas, matrizes, benfeitorias, pastagens e correção de solos em 19 municípios goianos. Do montante, 44,8% serão destinados a estabelecimentos rurais de pequeno porte e 38,8% beneficiarão os de pequeno-médio porte. A bovinocultura de corte lidera as atividades programadas, recebendo 82% do total das aprovações.
Conforme as informações, o FCO Leite, lançado em janeiro deste ano, oferece uma linha de crédito específica para a bovinocultura leiteira, proporcionando ao produtor taxas de juros mais baixas e um período de carência mais longo para pagamento. Nesta 400ª reunião do FCO, foi aprovada a primeira carta-consulta do FCO Leite para o município de Goiás.
Os investimentos fixos financiados pelo FCO Leite contam com um prazo de pagamento de até 15 anos, incluindo um período de carência de até 4 anos. Já para máquinas e equipamentos, o prazo é de até 10 anos, também com um período de carência de até 4 anos, respeitando a vida útil do bem financiado.
A taxa de juros praticada é de aproximadamente 7,46% ao ano. Podem se beneficiar do FCO Leite minis, pequenos e pequenos-médios pecuaristas de leite, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, além de suas cooperativas de produção e associações.