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Mercado de milho pouco se mexe

Negócios travados e custos elevados pressionam produtores



Negócios travados e custos elevados pressionam produtores Negócios travados e custos elevados pressionam produtores - Foto: Leonardo Gottems

O mercado de milho segue parado no Rio Grande do Sul, com preços pouco atrativos e forte dependência externa, segundo informações da TF Agroeconômica. “As indicações de compra permanecem em R$ 65,00/saca em Santa Rosa e Ijuí, R$ 66,00 em Não-Me-Toque, R$ 67,00 em Marau, Gaurama e Seberi, e R$ 68,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro. Para agosto, os pedidos variam entre R$ 68,00 e R$ 70,00/saca no interior, enquanto no porto o preço futuro para fevereiro/2026 está em R$ 70,00/saca”, comenta.

Negócios travados e custos elevados pressionam produtores em Santa Catarina. “O comércio de milho em Santa Catarina continua praticamente parado, diante da dificuldade de acordo entre produtores e compradores. Em Campos Novos, as pedidas chegam a R$ 80,00/saca, contra ofertas de até R$ 70,00. No Planalto Norte, as solicitações estão em R$ 75,00 e as ofertas em torno de R$ 71,00, mantendo a liquidez muito baixa. A falta de negócios já faz alguns agricultores diminuírem investimentos para o próximo ciclo”, comenta.

Colheita recorde avança, mas mercado segue lento no Paraná. “Produtores solicitam valores próximos de R$ 73,00/saca FOB, podendo chegar a R$ 75,00 em algumas regiões, enquanto as ofertas CIF permanecem abaixo de R$ 70,00, mantendo o comércio parado.
Nos levantamentos regionais, houve leves altas apesar da tendência de baixa no país: Metropolitana de Curitiba R$ 66,90, Oeste Paranaense R$ 55,14, Norte Central Paranaense R$ 55,70 e Centro Oriental Paranaense R$ 57,19, com variação geral entre R$ 54,00 e R$ 64,00/saca”, indica.

Segunda safra avança após atrasos no Mato Grosso do Sul. “O comércio de milho no estado segue lento, sem grande volume de negócios. As cotações variam entre R$ 45,00 e R$ 52,00/saca, refletindo leves altas nos últimos dias, mas ainda sem estímulo suficiente para movimentar o mercado. Produtores e compradores continuam resistentes em fechar contratos”, informa.
 

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