Futuros de soja caem nos EUA

Os futuros da soja dos Estados Unidos caíram nas negociações da noite para o dia, à medida que a colheita no Brasil continua avançando e há sinais de fraca demanda pelos suprimentos dos EUA. Os futuros dos grãos pouco mudaram.

Os agricultores brasileiros já colheram 66% de sua soja, segundo a Conab, empresa pública subordinada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do país. A produção na campanha de comercialização de 2024-2025 está agora projetada em 157,5 milhões de toneladas métricas, um aumento de quase 5 milhões de toneladas em relação ao ano anterior, conforme relatado pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em um relatório de adido na semana passada.

As exportações do Brasil, o maior exportador mundial de soja, devem totalizar 99 milhões de toneladas métricas, de acordo com o relatório. Se isso se concretizar, será inferior às 103 milhões de toneladas esperadas na campanha anterior. Enquanto isso, nos EUA, as exportações de soja desde o início da campanha de comercialização, em 1º de setembro, totalizaram 35,5 milhões de toneladas métricas, uma queda de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados do USDA.

Os compromissos de compradores estrangeiros para comprar grãos dos EUA caíram 19% ano após ano, para 40,2 milhões de toneladas, informou o governo. O USDA está programado para divulgar seu relatório semanal de vendas de exportação esta manhã.

Os futuros da soja para entrega em maio caíram 5 1/4 ¢ para US$ 11,87 1/4 por bushel durante a noite na Bolsa de Chicago. O farelo de soja caiu 50 centavos, para US$ 339,30 a tonelada curta, e o óleo de soja caiu 0,62 centavos, para 47,8 centavos a libra.

Os futuros do milho subiram 1/4 centavo, para US$ 4,27 o bushel. Os contratos futuros de trigo para entrega em maio permaneceram inalterados em US$ 5,47 1/2 por bushel, enquanto os futuros de Kansas City subiram 2 centavos, para US$ 5,80 1/4 por bushel.