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Clima favorece oferta de pastagens

Condições climáticas ampliam eficiência a pasto


Foto: Divulgação

De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (4), os campos nativos e as pastagens perenes de verão tiveram maior oferta e qualidade, impulsionados por radiação solar, temperaturas elevadas e umidade adequada. “As condições permitiram maior carga de pastelaria e melhor eficiência”, destacou a publicação.

Nos campos melhorados com azevém, o manejo elevou a qualidade da forragem, permitindo loteações mais intensas. Já as demais espécies perenes de verão ainda não são aptas ao pastel. Em áreas baixas, o excesso de chuva manteve o solo encharcado. As pastagens de aveia, em fase avançada de ciclo e formação de sementes, não adquiriram mais ganho de peso animal. Nas áreas de integração laboral-pecuária, a oferta de forragem completa, e os produtores planejam liberar o solo para formação de palha. Também foram registrados plantios de milho para silagem e de pastagens anuais de verão, aproveitando a boa umidade do solo.

Na região administrativa de Bagé, o azevém apresentou boa qualidade e oferta de folhas, apoiando maior loteação. As espécies perenes, como tifton, panicuns, braquiárias e capim-elefante, reiniciaram o rebrote, ainda sem condições para pastejo. Em São Borja, iniciou-se o preparo do solo para implantação das pastagens anuais de verão, enquanto em São Gabriel os produtores buscam sementes de capim-sudão para garantir a implantação antecipada.

Em Erechim, as temperaturas elevadas, maior luminosidade e redução da umidade favoreceram o desenvolvimento das pastagens de inverno e o rebrote das de verão. O azevém de ciclo mais tardio contribuiu para maior oferta de matéria verde. Em Frederico Westphalen, as condições climáticas mantiveram a qualidade das forrageiras e prolongaram o tempo de pastejo.

Na região de Ijuí, as forrageiras anuais de inverno alcançaram o pico vegetativo, elevando a disponibilidade de massa verde. O azevém avançou em qualidade, e o trigo pastoreio apresentou bom desempenho. Em Passo Fundo, o azevém manteve boa qualidade, enquanto a aveia apresentou redução no crescimento, mas ainda permite pastejo.

Em Pelotas e Pinheiro Machado, as condições de luminosidade e temperatura favoreceram o rebrote das pastagens nativas e cultivadas, embora o déficit hídrico anterior às chuvas tenha limitado a recuperação em algumas áreas. Já em Santa Maria, a maior incidência de sol promoveu crescimento vigoroso e acúmulo de biomassa, apesar de problemas de pisoteio em baixadas encharcadas.

Em Santa Rosa, a oferta de pastagem foi garantida de forma satisfatória em quantidade e qualidade, especialmente nas áreas de aveia, azevém e campo nativo. Na região de Soledade, o azevém manteve desempenho adequado, enquanto espécies perenes como tiftons e Kurumi iniciaram rebrote em resposta ao aumento das temperaturas e da radiação solar.

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