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Chicago: soja fecha em alta com vendas fortes

A China permaneceu ausente nas negociações



A China permaneceu ausente nas negociações A China permaneceu ausente nas negociações - Foto: Ivan Bueno/APPA

A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a quinta-feira em alta, impulsionada pela demanda aquecida e pelas expectativas em torno de mudanças nas regras de uso do óleo de soja nos biocombustíveis. Segundo a TF Agroeconômica, o movimento foi sustentado tanto por vendas expressivas da nova safra quanto por especulações regulatórias que podem alterar o equilíbrio do mercado de derivados.

No fechamento, o contrato de soja para setembro, referência para a safra brasileira, subiu 1,92% ou 19,50 cents/bushel, a US$ 1.034,50. Já a posição de novembro avançou 1,93%, ou 20,00 cents/bushel, para US$ 1.056,00. Entre os derivados, o farelo para setembro encerrou o dia em alta de 1,64%, ou US$ 4,80/ton curta, cotado a US$ 296,80. O destaque ficou para o óleo de soja, que disparou 4,77%, equivalente a US$ 2,44/libra-peso, fechando a US$ 53,64.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou vendas da nova safra de 1,142 milhão de toneladas, superando as expectativas do mercado e reforçando o viés positivo. Apesar disso, a China permaneceu ausente nas negociações, o que abre espaço para especulações de que parte das compras tenha sido registrada via “destinos desconhecidos”, sem confirmação oficial.

Outro fator de suporte veio das discussões sobre a redistribuição das cotas de uso de biocombustíveis entre pequenas e grandes refinarias norte-americanas. A Agência de Proteção Ambiental (EPA) deve se pronunciar nesta sexta-feira sobre o tema, e uma eventual mudança pode ampliar ainda mais a demanda por óleo de soja, fortalecendo as cotações no curto prazo.
 

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