Milho fecha em baixa na B3 com demanda retraída
O milho negociado em Chicago apresentou leve alta
O milho negociado em Chicago apresentou leve alta - Foto: Pixabay
O mercado futuro de milho registrou queda nesta terça-feira (15) na B3, acompanhando a sequência de desvalorizações no mercado físico e a oscilação negativa do dólar. Segundo a TF Agroeconômica, a retração da demanda interna, aliada à dificuldade de avanço no programa de exportações para 2025, manteve o mercado pressionado. O cereal brasileiro segue com menor competitividade frente ao produto dos Estados Unidos e da Argentina.
Nem mesmo o atraso na colheita da segunda safra tem sido suficiente para sustentar os preços. De acordo com o Cepea, a previsão de safra recorde e o comportamento mais cauteloso dos compradores têm contribuído para a pressão baixista. A demanda externa também segue enfraquecida, o que reforça o cenário de sobreoferta no mercado interno.
Na B3, os principais contratos fecharam o dia em baixa: julho/25 caiu R\$ 0,26 e encerrou a R\$ 62,81, embora ainda registre alta de R\$ 0,57 na semana. O vencimento de setembro/25 recuou R\$ 0,66, fechando a R\$ 63,45, enquanto o contrato de novembro/25 perdeu R\$ 0,31, terminando o dia a R\$ 66,97.
Em contraste, o milho negociado em Chicago apresentou leve alta, puxado por compras de oportunidade. O contrato de setembro subiu 0,31%, encerrando a \$ 401,25 por bushel, enquanto o de dezembro avançou 0,42%, cotado a \$ 419,75. A valorização foi sustentada pela cobertura de posições vendidas e pela expectativa gerada após um acordo comercial entre EUA e Indonésia. No entanto, o avanço foi limitado pela manutenção da qualidade da safra americana, com previsão de chuvas favoráveis nos próximos dias.
