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Açúcar se recupera e volta a subir nas bolsas internacionais

Etanol fecha em baixa após quase 1 mês de valorização


Foto: Pixabay

Os contratos futuros do açúcar fecharam valorizados nesta quinta-feira (4) nas bolsas internacionais, impulsionados pela desvalorização do dólar perante o real, a alta do petróleo no mundo, que favorece a produção de etanol em detrimento do açúcar e as preocupações mundiais com a demanda de açúcar, mesmo com melhores expectativas vindas da Ásia.
 
Segundo a consultoria americana sobre commodities Barchart, "a força do real brasileiro impulsionou os futuros do açúcar depois que o real subiu hoje (4) para uma alta de uma semana. O real mais forte desencoraja a exportação pelos produtores de açúcar do Brasil".
 
Nova York
 
Na ICE Futures de Nova York a quinta-feira viu todas as telas do açúcar bruto fecharem no azul, recuperando-se de duas sessões em baixa. O vencimento maio/24 foi contratado ontem a 22,36 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 14 pontos no comparativo com a véspera. Já a tela julho/24 subiu, também, 14 pontos, contratada a 21,98 cts/lb. Os demais lotes subiram entre 9 e 16 pontos.
 
Londres
 
Em Londres, na ICE Futures Europe, o açúcar branco também pontuou em todos os vencimentos. O lote maio/24 foi contratado nesta quinta-feira a US$ 650,70 a tonelada, valorização de 3 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela agosto/24 subiu 2,10 dólares, negociada a US$ 625,00 a tonelada. Os demais contratos valorizaram entre 1,80 e 3 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno o dia foi de baixa ontem nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 146,52, pequena desvalorização de 0,13% no comparativo com os preços do dia anterior.
 
Etanol hidratado
 
O etanol hidratado interrompeu a sequência de quase 1 mês em alta nesta quinta-feira e fechou desvalorizado pelo Indicador Diário Paulínia em 1,32%. O biocombustível foi negociado ontem pelas usinas a R$ 2.436,00 o m³, contra R$ 2.468,50 o m³ praticado na quarta-feira. A última queda do indicador do hidratado tinha ocorrido em 8 de março, quando o metro cúbico era comercializado, à época, a R$ 2.138,50.

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