Agrocete passa a atuar no mercado de biocontrole
Empresa reforça seu portfólio de bioinsumos e lança seus primeiros biodefensivos
Empresa paranaense reforça seu portfólio de bioinsumos e lança seus primeiros biodefensivos no mercado, em prol do desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável no campo
A Agrocete, multinacional brasileira referência internacional na área de adjuvantes, fisiológicos, biológicos e nutrição, passa a integrar também o segmento de biocontrole, reforçando a sua atuação em prol do desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável. A partir deste ano, a empresa paranaense terá, em seu portfólio, 3 novos produtos - um bionematicida, um biofungicida e um bioinseticida - que devem atender diversas culturas agrícolas. Com investimento de R$ 12 milhões, a decisão foi tomada após 5 anos de planejamento, observando a necessidade de novas soluções para o agricultor.
"A possibilidade de oferecer produtos para um manejo mais sustentável, e que possibilitem mais rentabilidade ao produtor, foi o que nos motivou a ingressar no mercado de biocontrole", explica Andrea de Figueiredo Giroldo, Diretora de Marketing e Desenvolvimento da Agrocete. Essa categoria de produtos faz parte das inovações sustentáveis adotadas pelo agronegócio brasileiro face às mudanças climáticas e a necessidade do incremento na produção, por conta do aumento populacional, mas sem perder a eficiciência operacional no campo. Também chamados de biodefensivos, trata-se de uma categoria de produtos feitos a partir de agentes biológicos, como microorganismos, extratos de plantas, feromônios, entre outros, em contraste com os agroquímicos tradicionais.
Para a Agrocete, atuante no mercado de inoculantes biológicos desde 1998 e produtora dessa categoria de produtos para 33% da área agrícola brasileira, a entrada no mercado de biocontrole foi um caminho natural. “Sempre estivemos presentes no mercado de biológicos acompanhando as pesquisas de biocontrole, a evolução da biotecnologia e a prospecção dos microorganismos. Então há 5 anos a entrada na área de biocontrole faz parte do nosso planejamento estratégico. E, com a ampliação do nosso portfólio, nosso intuito é que esses produtos ofereçam sinergia com os produtos atuais da empresa, trazendo melhor resultado no controle, evitando assim a necessidade de reaplicação e aumentando a produtividade", continua.
Essa sinergia deve ocorrer por meio do processo chamado pela Agrocete de Construção de Produtividade, um conceito que entende que a produtividade no campo não é fruto de ações isoladas e envolve uma série de decisões do agricultor, que vão desde o preparo de área para o plantio até a colheita, tudo por meio de três eixos: ‘Plantio, Vigor e Enraizamento’, ‘Arranque e Força no Crescimento’ e ‘Tecnologia de Aplicação’.
“Assim, o biocontrole passa a participar do grupo de produtos que garantem o manejo rentável e efetivo de uma cultura. Mas é o planejamento de todas as fases da Construção da Produtividade que garantirá que exploremos melhor o máximo potencial produtivo”, ressalta Andrea.
Para serem lançados, os novos produtos passaram por um longo processo dentro do setor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a fim de oferecem extrema qualidade e resultados consistentes. Procedimento padrão dentro da empresa, para ser lançado qualquer produto passa por um processo multifacetado, que envolve até mesmo um Comitê de Novos Produtos e diversas equipes e setores, treinamento técnico constante com a equipe, bem como uma série de trabalhos externos e pesquisas de campo em parceria com instituições de pesquisa e universidades.
“Dessa forma, selecionamos produtos com extrema qualidade e que possuem resultados consistentes e que fazem sentido dentro da linha de Construção da Produtividade, com perfomance, qualidade, aplicabilidade ao mesmo tempo que demonstra ser uma opção sustentável e efetiva tanto para o meio ambiente, quanto para o agricultor”, explica Lays Costa, Coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento da Agrocete.
O investimento total para sustentar o novo negócio de biocontrole da empresa está estimado em R$ 12 milhões, contemplando inclusive a construção de uma nova planta em Ponta Grossa, Paraná. Os novos produtos serão lançados nos próximos meses.