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Fonte solar chega a 42 gigawatts no Brasil

Setor fotovoltaico atraiu mais de R$ 199,3 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 1,2 milhão de empregos verdes no País



De janeiro a abril deste ano, a fonte solar adicionou 5 GW na matriz elétrica nacional De janeiro a abril deste ano, a fonte solar adicionou 5 GW na matriz elétrica nacional - Foto: Pixabay

A fonte solar acaba de ultrapassar a marca de 42 gigawatts (GW) de potência instalada, o que equivale a capacidade de três usinas de Itaipu, a segunda maior do mundo, de acordo com o balanço da Associação Brasileira de Energia fotovoltaica (ABSOLAR). Segundo o estudo, o setor fotovoltaico atraiu mais de R$ 199,3 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 1,2 milhão de empregos verdes no País.

De janeiro a abril deste ano, a fonte solar adicionou 5 GW na matriz elétrica nacional, somando as grandes usinas solares e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o que amplia de forma expressiva o protagonismo brasileiro na transição energética global.    
 
Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 18% da matriz elétrica brasileira. Adicionalmente, pelos cálculos da ABSOLAR, o setor fotovoltaico já evitou a emissão de 51,3 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. De acordo com a entidade, desde 2012, os negócios no setor fotovoltaico garantiram mais de R$ 61,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos
 
Na geração distribuída, são 28,6 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 141,3 bilhões em investimentos, R$ 42,2 bilhões em arrecadação e mais de 860 mil empregos verdes acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração distribuída no País, liderando com folga o segmento.
 
Já no segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares possuem mais de 13,4 GW de potência no País, com cerca de R$ 58 bilhões em investimentos acumulados e mais de 404 mil empregos verdes gerados desde 2012.
 
“O crescimento exponencial da energia solar reflete a popularização e a grande atratividade da tecnologia fotovoltaica no Brasil, tanto para os consumidores em suas residências, empresas e propriedades rurais quanto para a expansão do Sistema Interligado Nacional com as usinas de maior porte”, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.  
 
Já Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, ressalta que o protagonismo da tecnologia fotovoltaica na transição energética brasileira contribui fortemente para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, em todas as esferas da sociedade. “Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar, independência energética e prosperidade das nações”, explica.

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