Soja avança com alta no biodiesel nos EUA

Segundo informações da StoneX, na semana passada a soja registrou ganhos influenciados principalmente por atualizações nos mandatos de biocombustíveis nos Estados Unidos. Até sexta-feira (13), os contratos futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago se mantiveram estáveis, mas encerraram o período em alta, com o contrato contínuo cotado a US¢1069,75/bu, avanço de 1,18% na semana e cerca de 2% apenas nas duas últimas sessões. 

A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) revisou para cima as metas de biodiesel e diesel renovável, totalizando 5,61 bilhões de galões — volume 67% superior à meta de 2025 e quase 7% acima das expectativas do mercado, fator que impulsionou a valorização da soja.

Enquanto isso, o mercado de milho seguiu trajetória de queda, influenciado pelo clima favorável nos EUA, que sustenta projeções de safra recorde para este ano. O contrato com vencimento em dezembro de 2025 terminou a semana cotado a US¢443/lb, queda de 1,4%. A boa condição das lavouras norte-americanas reforça a pressão sobre os preços. No Brasil, a colheita da segunda safra já atrai atenção internacional, mostrando produtividade satisfatória apesar de alguns atrasos esperados nesta fase inicial.

Outro fator de suporte para o cereal foi o desempenho consistente da produção de etanol nos EUA, que ajudou a limitar maiores perdas nos contratos futuros em Chicago. Além disso, o último relatório WASDE não trouxe grandes novidades que pudessem alterar significativamente as perspectivas para o milho no curto prazo, mantendo o mercado focado nas condições climáticas e na evolução da colheita brasileira.