Soja avança em Chicago após relatório do USDA
O contrato de novembro subiu 1,26%, ou 12,75 cents/bushel

A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a sexta-feira (13) em alta, apoiada por sinais contraditórios no relatório WASDE divulgado pelo USDA. Segundo informações da TF Agroeconômica, mesmo com a volatilidade da sessão, os contratos da oleaginosa conseguiram se firmar e fecharam a semana no positivo, em um movimento de recuperação do complexo da soja.
O contrato de novembro subiu 1,26%, ou 12,75 cents/bushel, encerrando a US$ 1.046,50, enquanto o de janeiro avançou 1,24%, para US$ 1.065,50. Entre os derivados, o farelo para outubro ganhou 0,52%, fechando a US$ 287,60 por tonelada curta, e o óleo valorizou 1,16%, cotado a US$ 51,67 por libra-peso. Esses números refletem um mercado que, apesar da instabilidade, encontrou suporte em fundamentos de oferta e demanda.
O relatório de setembro trouxe dados mistos: apontou queda na produtividade, mas também aumento no volume final da safra. Além disso, a menor demanda externa foi parcialmente compensada por um esmagamento recorde nos Estados Unidos, fator que ajudou a equilibrar o quadro. Com esse cenário, operadores de mercado aproveitaram para recomprar posições sobrevendidas, o que contribuiu para sustentar os preços ao longo da semana.
No acumulado, a soja em Chicago avançou 1,90%, equivalente a 19,50 cents/bushel. O farelo subiu 2,5% (US$ 7,1 por tonelada curta) e o óleo teve alta de 1,69% (US$ 0,86 por libra-peso). Assim, o mercado encerrou a semana com ganhos generalizados, mostrando resiliência mesmo diante da incerteza trazida pelos dados do USDA. As informações foram divulgadas nesta manhã de segunda-feira.