Milho recua na B3 e em Chicago

O milho encerrou a segunda-feira (15) em baixa tanto na B3 quanto na bolsa de Chicago, pressionado pela fraqueza do dólar e pela realização de lucros após ganhos recentes. Segundo a TF Agroeconômica, apesar da pressão externa, o mercado físico brasileiro e as exportações seguem em ritmo firme, garantindo suporte às cotações.

Na B3, segundo a consultoria, os contratos futuros fecharam no vermelho: setembro/25 terminou a R$ 65,03, queda de R$ 0,09 no dia e R$ 0,36 na semana; novembro/25 foi negociado a R$ 67,36, recuo de R$ 0,84 no dia e R$ 0,88 na semana; já janeiro/26 fechou a R$ 70,45, baixa de R$ 0,71 no dia e R$ 0,86 na semana. No mercado internacional, a bolsa de Chicago também registrou quedas: dezembro recuou 1,57% (-6,75 cents/bushel), a US$ 423,25, e março caiu 1,45% (-6,25 cents/bushel), a US$ 441,00.

Nesse contexto, é possível afirmar que os embarques brasileiros seguem aquecidos. Dados da Secex mostram que, até a segunda semana de setembro, foram exportadas 3,05 milhões de toneladas de milho, equivalentes a 47,57% do volume total de setembro de 2024. Já no mercado físico, o Cepea aponta preços sustentados pela demanda interna aquecida e pela postura cautelosa dos vendedores, que mantêm a oferta restrita.

Quanto à produção, a Conab elevou em 2% sua estimativa para a safra 2024/25 frente ao mês anterior, alcançando 139,69 milhões de toneladas, 21% acima da temporada passada. Ainda assim, o ritmo das exportações e a firme demanda interna continuam sendo fatores fundamentais para segurar as cotações no curto prazo. As informações foram divulgadas nesta manhã.